Pix para empresas, como vai funcionar esse novo meio de pagamento?

A partir de novembro, quem tem uma empresa vai ter mais uma opção para receber pagamentos: o Pix, meio de pagamentos instantâneos que vai permitir transferências e pagamentos em tempo real.

Além disso, para quem tem um negócio, o novo meio de pagamentos também vai ser mais barato do que outras opções atuais, como o boleto. 

Se você está curioso para saber como o Pix vai funcionar e como ele vai poder ser usado por empresas, confira abaixo as respostas para as principais dúvidas.

O que é Pix?

O Pix é um novo meio de pagamentos anunciado pelo Banco Central em fevereiro de 2020. Ele vai permitir transferências e pagamentos em tempo real – independentemente do dia ou horário e para qualquer instituição financeira.

O Pix não é um app nem é exclusivo de uma instituição específica. Praticamente todos os bancos do país vão oferecer o novo meio de pagamentos dentro dos canais que os clientes já estão acostumados a usar, como app e internet banking.

O cadastro para usar o Pix começa no dia 5 de outubro, mas ele passa a funcionar em novembro: de forma restrita – para alguns usuários e em horários limitados – no dia 3 de novembro e para todo mundo no dia 16 do mesmo mês – data oficial de lançamento.

Como o Pix vai funcionar?

Todas as instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão oferecer o Pix como um meio de pagamento dentro de seus aplicativos – e em outros canais, como internet banking e caixa eletrônico.

Ou seja: o Pix não será oferecido em um aplicativo à parte ou específico, mas dentro do app das instituições que os clientes já estão acostumados a usar. 

O Pix vai funcionar por meio do Sistema de Pagamentos Instantâneos, o SPI. Ele é gerido e operado pelo Banco Central, por meio do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), e está conectado às contas PI das instituições participantes – como fintechs, bancos e cooperativas de crédito.

O que são e como funcionam as chaves Pix?

As chaves Pix são como apelidos utilizados para identificar a conta de uma pessoa nas transações do Pix. Em vez de fornecer número da conta, agência e CPF para receber uma transação, por exemplo, a pessoa só vai precisar informar sua chave Pix, que poderá ser:

  • CPF ou CNPJ;
  • E-mail;
  • Número de telefone celular;
  • Chave aleatória.

Vai ser possível registrar mais de um e-mail e mais de um número de telefone como chave Pix, mas existe um limite de chaves: pessoas físicas vão poder registrar até cinco por conta da qual sejam titular e pessoas jurídicas, até 20.

Registrar todas as chaves em uma mesma conta, entretanto, é uma maneira de controlar quais chaves você vai compartilhar com cada pessoa ou estabelecimento específico, garantindo maior controle de seus dados pessoais – além de, claro, concentrar e controlar entradas e saídas em uma única conta.

As chaves são obrigatórias?

Não! É importante dizer que não é necessário cadastrar uma chave para fazer ou receber um Pix. Ainda será possível receber transações informando os dados da sua conta, como é feito em um TED ou DOC.

Quem cadastrar uma chave em uma instituição e quiser fazer a portabilidade para outra depois, vai poder. Mas ainda não foi informado como isso vai funcionar.

E o que é a chave aleatória?

A chave aleatória é um outro tipo de chave além de CPF ou CNPJ, e-mail e número do celular. Em vez de conter uma informação pessoal, ela é um código gerado aleatoriamente – por isso o nome “chave aleatória”.

Ela será formada por números, letras e símbolos gerados de forma aleatória, no app da sua instituição, para identificar a conta – e poderá ser compartilhada para que um pagamento ou transferência seja feita sem repassar dados pessoais.

Quais são as vantagens do Pix para pessoas jurídicas?

Com o Pix, pessoas jurídicas vão ter mais uma opção para receber pagamentos além de dinheiro físico, boleto, cartão de débito ou crédito e transferência. A vantagem é que, com o Pix:

  • Os pagamentos vão ser diretos entre pagador e recebedor – sem intermediários que podem tornar as transações mais caras e demoradas;
  • Os pagamentos vão entrar direto na conta da PJ em poucos segundos – é como uma transação com dinheiro físico, mas digital;
  • Os custos das transações serão menores do que de outros meios de pagamento.

Além disso, pessoas jurídicas também vão poder usar o Pix para pagar fornecedores, salários de funcionários e tributos.

Qual a diferença entre o Pix e outros meios de pagamento que já existem?

Para você se acostumar com o Pix, confira abaixo uma comparação entre o novo meio de pagamento e outros que já existem hoje – como TED, DOC, boleto, cartão de débito e crédito.

Pix x TED x DOC

PIXTEDDOC
Para quem envia dinheiroÉ preciso apenas de uma chave do recebedor (que pode ser o CPF, número do celular ou email) ou ler o QR codeNecessário conhecer e digitar os dados do recebedor, como banco, número da agência e da conta e CPF ou CNPJNecessário conhecer e digitar os dados do recebedor, como banco, número da agência e da conta e CPF ou CNPJ 
Para quem recebeO dinheiro cai na conta em poucos segundosQuando feito dentro do horário, o dinheiro cai no mesmo diaQuando feito dentro do horário, o dinheiro cai no dia próximo dia útil 
Disponibilidade Qualquer dia e horárioSomente em dias úteis, geralmente entre 6h e 17h30Somente em dias úteis, geralmente entre 6h e 17h30 
Uso Em geral, não há um limite máximo de valores para fazer um PixPermite transferências maiores do que R$5.000  O valor máximo de transferência é de R$ 4.999,99 
NotificaçãoPagador e recebedor são notificados sobre a transação (mesmo quando ocorre algum problema)Não há notificação quando a transferência é feitaNão há notificaçãoquando a transferência é feita 

Quanto vai custar para usar o Pix?

O Pix será gratuito para pessoas físicas. Para pessoas jurídicas, entretanto, os valores ainda não estão definidos. De toda forma, o Banco Central afirmou que eles serão mais baixos do que os praticados por outros meios de pagamento – justamente pelo Pix ser um meio de pagamento mais integrado.

O Pix é seguro?

As transações do Pix terão as mesmas medidas de segurança já adotadas nas transações de TED e DOC, por exemplo – como forma de autenticação e criptografia.

As eventuais fraudes que acontecerem com o Pix serão de responsabilidade dos parceiros do Sistema de Pagamentos Instantâneos – as instituições financeiras e de pagamento que oferecerem este meio de pagamento.

Como o Pix ainda não está em funcionamento, não existe um protocolo de como as fraudes serão contornadas e resolvidas – mas isso também deve variar de instituição para instituição.

Além disso, apesar de não existir um limite máximo para as transações do Pix, as instituições participantes vão poder limitar os valores para mitigar possíveis fraudes – desde que eles não sejam inferiores aos limites estabelecidos para outros meios de pagamento, como TED e DOC.

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